Encorajado pela sua esposa a escrever algo para os seus seis filhos, com idades entre os 16 e os 19 anos, Wm. Paul Young escreveu um rascunho deste livro, que ofereceu á família no Natal.
Paul quis abrir o seu coração e apresentar aos filhos as suas ideias e sentimentos acerca de variadas questões com que se deparou enquanto crescia.
Aquilo que no início parece um livro policial, depressa se desenvolve para uma descoberta. Paul tem a coragem de trazer ao papel muitas das nossas interrogações acerca do porquê de certos acontecimentos trágicos afectarem os mais nobres e puros seres humanos.
Quando Missy, a filha mais nova de Mackenzie Allen Phillips, é raptada e brutalmente assassinada, Mackenzie mergulha numa depressão da qual não consegue recuperar, é muito difícil para ele lidar com a perda e a culpa.
Certo dia recebe no correio um convite para voltar á cabana onde a filha foi supostamente assassinada. Quem enviou o convite? Estava assinado Papá. Papá? Era por esse nome que a esposa se referia a Deus. Será que Deus envia convites por carta?
Mackenzie resolve voltar á cabana e enfrentar quem quer que seja que lá o espera, mas nunca ele poderia imaginar que o encontro seria com três pessoas tão especiais, tão diferentes e ao mesmo tempo uma só. Confusos? No princípio também fiquei perplexa mas garanto-vos que é delicioso.
De uma forma leve e muito especial, o autor guia-nos através de uma conversa a quatro, onde as nossas maiores interrogações são respondidas:
Porquê?, Mereço?/não mereço?, Sou digno?, O que faço com esta culpa que carrego?, Como lido com este sentimento de perda?, Será que, se o poder estivesse nas minhas mãos, eu seria capaz de punir ou de perdoar?
Não se assustem pois as respostas estão no livro, de uma forma surpreendente Mackenzie encontra a sua cura e nós acabamos por ser um pouco mais curados também.
Boa leitura.
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